Homem aranha é uma historia criada por Stan Lee, e Steve Ditko. Peter Parker após a morte de seus pais em um acidente de avião foi morar com seu tio Benjamin e sua tia May na cidade de Nova York. Peter sempre foi muito inteligente e estudioso, mas exageradamente tímido o que lhe fazia ser muito desajeitado com as garotas.
Durante uma exposição de equipamentos de radiação que Peter visitava, uma aranha que havia sido exposta à radiação caiu em sua mão e o picou. Após esse evento Peter saiu da exposição sentindo fortes dores.
O corpo de Peter começou a sofrer mutações, e ele descobre sobre suas habilidades especiais quando é quase atropelado por um carro, seu sentido aranha o alerta do perigo e por reflexo Peter salta e se fixa na parede de um prédio.
Mas o que é mutação?O corpo humano é composto por órgãos, que são compostos por tecidos, e tecidos, que são formados por células. Toda célula contêm núcleo, onde está contida a molécula de DNA (este esquema esta sendo representado pela figura ao lado). As células realizam atividades, uma delas é se dividir, ou seja, originar novas células.
O DNA comanda a formação de proteína nas células, sendo assim então ele ativa algumas características de um indivíduo.
A molécula de DNA é formada por uma seqüência de nucleotídeos, que é composto por: uma pentose, um grupo fosfato e uma base nitrogenada que pode ser: adenina, timina, citosina ou guanina (representado pelas cores vermelha, verde, azul e amarela no esquema ao lado).
A região do DNA que corresponde aos genes (seqüência de nucleotídeo), funciona como um código: seqüências que correspondem aos aminoácidos (estrutura que formam as proteínas), assim o DNA codifica uma seqüência de aminoácidos que constituirão uma proteína de acordo com o esquema abaixo:
Este esquema mostra como seria a formação de uma proteína normal e mostra que a substituição de apenas um nucleotídeo altera uma proteína. As alterações das proteínas podem ser também por deleções, inversão ou adição de um nucleotídeo.
Sendo assim as mutações causadas no corpo de Peter foram por “radiações” (pois a aranha havia sido exposta a radiação), e estas mutações causaram uma mudança na seqüência de nucleotídeos do DNA, o que pode ter levado a formação de uma nova proteína responsável pelo aparecimento de novas habilidades tornando-o assim o Homem Aranha.
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Insetos e plantas vivem em intenso processo de interação, como polinização, abrigo e alimentação. Os animais que se alimentam das partes não reprodutivas do vegetal (como raiz, caule e principalmente folhas) são chamado herbívoros.
Alimentar-se de plantas não é tão fácil assim quanto parece, alguns fatores podem dificultar esse processo como: localização das plantas que servirão de alimento, fixação na superfície foliar, e penetração em partes lisas, cerosas, peludas ou espinhosas.
Tornar a superfície foliar mais espessa, mais lisas, peludas (com presença de tricomas) ou espinhosas são algumas estratégias que os vegetais utilizam na intenção de reduzir os ataques herbívoros. São estratégias de defesa dos vegetais. Pois se os ataques herbívoros forem muito intensos, pode ser prejudicial à planta, interferindo no desenvolvimento e reprodução do vegetal.
Mas, mesmo com essas estruturas defensivas os herbívoros continuam se alimentando dos vegetais. Para se alimentar das plantas cada inseto tem uma adaptação como, por exemplo, as peças bucais, alguns insetos possuem aparelho bucal sugador para romper os tecidos vegetais e se alimentarem da seiva, outros insetos apresentam aparelho bucal cortador capaz de recortar partes da folha para se alimentarem (um exemplo bem conhecido são as formigas).
Os insetos também desempenham papéis importantes para os vegetais. Por exemplo: algumas plantas só se reproduzem através da polinização feita por insetos. A polinização é o nome que se da ao processo de transporte de pólen de uma planta a outra, esse evento possibilita a formação de frutos e sementes que irão gerar novas plantas.
Por esses motivos, plantas e insetos herbívoros tendem a uma relação estável, pois são dependentes um do outro.
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A cultura da soja chegou ao Brasil em 1880. Primeiramente implantada na Bahia, se espalhou pela região Sul e Sudeste. Hoje, Mato Grosso é responsável pela maior produção desta leguminosa, sendo que a maior parte é destinada à exportação.
Embora o Estado esteja ocupando este posto no ranking na produção de soja, poucos estudos foram desenvolvidos ao que se refere ao controle biológico de pragas desta cultura. Sabe-se que percevejos da família Pentatomidae e lagartas são as pragas mais freqüentes encontrado na plantação e são controladas através de inseticidas. O uso freqüente destes inseticidas apesar de garantir uma maior produtividade tem causado danos ao que se diz respeito à conservação de solos e águas, contaminando-os. Um método que vem sendo estudado é o uso em massa de inimigos naturais destas pragas, como vespas da família Scelionidae. Estas colocam seus ovos dentro dos ovos dos percevejos, fazendo com que as ninfas morram e nasçam somente vespas. Esse método pode ser associado à aplicação de semioquímicos, porém a quantidade de inseticida usado seria muito menor do que no método convencional. Desta forma, além de ter maior produtividade, o agricultor economizará com defensivos, a soja terá melhor qualidade e consequentemente, ele poderá vender a um preço bem maior.
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O uso de dinâmicas em sala de aula tem por objetivo complementar o aprendizado e fazer com que o aluno consiga fixar melhor o conteúdo, já que estudos comprovam que a criança consegue memorizar melhor quando faz associações a imagens, cores e sons.
Ao cumprir meu estágio de Licenciatura I, pude perceber que, na turma de 7ª série onde apliquei uma dinâmica na qual os alunos formaram grupos de três, um deles deitava-se sobre papel pardo a fim de servir de molde para que pudessem desenhar todo o sistema digestório (assunto que ao meu ver seja um pouco complicado de se entender), os alunos se empenharam mais e tiveram um rendimento muito maior com relação à turma da 6ª série que estudava sobre peixes com métodos tradicionais como quadro negro e giz.
Fazer com que os alunos se interessem pelo conteúdo não é uma coisa fácil. Eles querem e precisam de que o professor venha preparado com assuntos atuais e que não estejam no “sistema obrigatório” da escola (apostila e livros). Isso inclui trabalhos com notas de revistas e jornais, conversas sobre fatos que ocorram no cotidiano do aluno, brincadeiras que os estimulem a pensar sobre o assunto, filmes, passeios.
E o professor de Ciências tem um papel muito importante na sociedade: talvez ele seja o maior responsável por promover na pessoa em idade escolar, o desejo pelo saber, saber como funciona, saber como e porquê as coisas acontecem. Com essa ânsia pelo conhecimento, as pessoas podem tornar ou não, o ambiente em que vivem em um ambiente melhor.
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Germinação é o nome que se dá ao processo de crescimento do embrião proveniente de uma semente viável e é marcado pelo rompimento do tegumento pela radícula (fase inicial do processo de germinação), dando origem à uma nova planta.
Vários fatores influenciam o processo de germinação, tais como a luminosidade que o vegetal está exposto, a temperatura, a disponibilidade de água e oxigênio, fatores fisiológicos do organismo como dormência (quando a semente fica em repouso), inibidores e promotores de germinação. Dentre estes fatores, talvez o mais importante, a obtenção de água (embebição).
As sementes de cada espécie possuem uma capacidade de obtenção de água e nutrientes específica, diferenciando assim todo o seu metabolismo e tempo de germinação.
O Ipê roxo, por exemplo, pertencente à família Bignoniaceae, é uma planta nativa, de crescimento lento, muito utilizada no Estado de Mato Grosso para ornamentação devido a sua exuberante floração que se estende entre os meses de junho à setembro. No período de outubro a maio, as sementes que se dispersaram durante a floração entram em dormência até que se obtenha água e fatores ambientais favoráveis para iniciar o processo de germinação.
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A medicina forense, também conhecida como Medicina Legal, é uma especialidade médica e jurídica. Onde são utilizados os conhecimentos técnico-científicos de todas as ciências que subsidiam a medicina, tais como a biologia, a física, e a química e entre outras. A sua prática se dá através da perícia médica, e está a serviço das ciências jurídicas e sociais. Os profissionais selecionam, coletam e preservam os vestígios na cena do crime, identificam e caracterizam lesões físicas, psicológicas e sociais, e interpretam a fim de solucionar o crime.
São feitos testes laboratoriais a partir das amostras coletadas, como por exemplo, impressão digital, sêmen, saliva, manchas de sangue, fio de cabelo, pedaço de unha, tudo que possui DNA, ou seja, o código genético, pode ser utilizado na investigação.
As amostras de DNA serão clonadas e multiplicadas, essa técnica é chamada de PCR (reação em cadeia da polimerase). Depois esse material genético será comparado com o DNA dos suspeitos apresentados pela polícia para identificar os criminosos. A não realização de testes de DNA nas provas materiais, tornará impraticável a identificação dos criminosos com base em provas científicas.
A medicina legal pode contribuir para melhorar a compreensão sobre o fenômeno, identificando os fatores de risco e de proteção, prevenir o problema, e encontrar respostas para o mesmo, treinando e sensibilizando profissionais para trabalhar estas questões de forma adequada. Além de um instrumento de reforço para a investigação policial, a medicina forense é requerida para outras situações onde os métodos tradicionais falham, ou são insuficientes, como catástrofes naturais, acidentes aéreos, etc.
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As aulas práticas são cada vez mais freqüentes nas salas de aula do Ensino Médio, porém não são todos os educadores que são adeptos a esta didática.
As aulas práticas são fundamentais em qualquer disciplina, fazendo com que o educando relacione o conteúdo dado com o seu cotidiano. Como exemplo, no ensino de ciências, podemos citar os fenômenos físicos, químicos e biológicos que interagem entre si, e estão presentes no nosso dia-a-dia. Cabe ao educador buscar métodos diversos de ensino, mas que atinja seu objetivo, que é de transmitir o seu conhecimento para seus educandos.
Mas é necessário que o educador saiba ministrar essas as aulas, para que haja coerência entre o contexto proposto e a prática que será aplicada, tendo isso em vista, o educando tem uma visão mais ampla sobre o assunto. Os educandos se sentem mais motivados através da prática, que difere das aulas do cotidiano, onde eles podem colocar na prática o que aprendem na teoria, havendo um maior envolvimento por parte dos educandos durante a aprendizagem dos mesmos. No curso de ciências biológicas temos muitas aulas práticas em campo, em alguns casos, quando os professores acham necessário, são realizadas excursões para que essas aulas ocorram. Como por exemplo, já fomos ao pantanal mato-grossense e ao zoológico em Cuiabá, através dessa prática ampliamos nossos conhecimentos sobre a fauna e flora regional.
Essas aulas podem ser realizadas com auxílio de alguns materiais didáticos como filmes, jogos e o uso de computadores, ou através de aulas em campos, laboratórios, visitas a museus, zoológicos e jardins botânicos e etc.
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A biologia reprodutiva é um ramo da botânica em que estuda todas as manifestações de vida da flor, inclusive a fertilização, em que as estratégias reprodutivas formam uma etapa crucial do ciclo de vida. Dentro da biologia reprodutiva existem divisões, entre elas estão a fenologia e da biologia floral. A fenologia estuda vários fenômenos periódicos das plantas, como a brotação, a floração e a frutificação. Já a biologia floral interage com a ecologia da polinização, que engloba estudos de interação entre flores e seus visitantes, sendo alguns possíveis polinizadores.
Pesquisas como essas ainda são pouco realizadas e divulgadas, porém são de grande importância para a compreensão dos processos responsáveis pelo funcionamento e diversidade dos ecossistemas. Através de estudos aprofundados ampliamos nossos conhecimentos sobre a espécie pesquisa e consequentemente sobre a flora local e o bioma em questão. O ambiente está em constantes transformações sendo naturais ou pelas mãos do homem, tendo ai a importância das pesquisas, para que informações não sejam perdidas. Com a realização desses trabalhos podemos coletar os dados antes que algumas espécies entrem em extinção, e esses dados também serviram para outros estudos, como por exemplo, o estudo do uso de plantas medicinais no tratamento de doenças. Em nossa flora temos inúmeras espécies de plantas que são utilizadas para fins medicinais, porém ainda a muitas espécies que nem foram descobertas.
A flora brasileira é considerada uma das mais ricas do mundo e, é através de pesquisas como essas que, contribuímos para preservação do ecossistema e de seu equilíbrio, como também na preservação de espécies endêmicas, e em risco de extinção. Vendo se ai à necessidade de mais estudos, ampliando o conhecimento sobre a diversidade dessas regiões, assim contribuindo para a preservação do meio ambiente.
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Imagine uma célula com capacidade de regenerar qualquer tipo de tecido !?!?
Pois bem, para definir com maior clareza o que são, um conceito bem simplificado para maior compreensão do mesmo, podemos dizer que Células Tronco nada mais são que células indiferenciadas ou seja não apresentam distinção quanto seu aspecto morfológico.
Elas são definidas por suas propriedades funcionais, em particular, a habilidade de se auto-replicarem ou de produzir células filhas idênticas, e, ao mesmo tempo, elas têm a capacidade de se diferenciar em múltiplos tipos celulares. Podem ser extraídas de duas maneiras, através da medula óssea, ou pelo cordão umbilical, que são as chamadas Células Tronco Somáticas ou células adultas. Já as Células Tronco Embrionárias são extraídas de embriões na fase de "blastocisto". Para dar origem a esse novo embrião o material genético do indivíduo é inserido num óvulo, gerando um embrião com as mesmas características genéticas do indivíduo descendente e, ao chegar à fase de blastocisto, o desenvolvimento é interrompido e as Células Tronco são extraídas. O uso das células embrionárias é mais importante devido à capacidade de transformar outros tecidos do corpo humano.
Tal fato esse tem repercutido debate entre o mundo inteiro a igreja católica alega que uma pessoa tem início de vida desde quando é fecundada, desta forma não há justificativa eticamente adequada para esse tipo de pesquisa. Como a igreja exerce forte peso perante a sociedade, a comunidade científica fica de mãos atadas para desenvolver estudos desse sentido. Enquanto essa permissão não é aceita pelo comitê de ética alguns cientistas indagam que isto só
estará retardando o avanço cientifico para o mundo.
Em um contexto mundial, apesar de todas as controvérsias envolvidas éticas e técnicas, os países vêm tentando, se adaptar a essa nova modalidade terapêutica.
Vale ressaltar que em alguns países o uso destas células já são aceitas.
Embora haja várias concepções ao modo de ver esta situação, especialista afirmam que a implantação de Células Tronco no organismo de seres vivos podem trazer alguns benefícios para a população, elas funcionam como células coringa, podendo substituir tecidos lesionados ou doentes, como, esclerose múltipla, diabetes mellitos, cardiomiopatias, mal de Parkinson enfermidades hepáticas e distrofias musculares. E casos como que podem també
m ser tratados com as células tronco são aqueles tecidos que sofreram algum tipo de lesão como queimaduras, lesões na medula espinhal, acidentes vasculares cerebrais e infarto do miocárdio.
Os que defendem a realização de pesquisas com células tronco embrionárias humanas utilizam o raciocínio moral de que um bem social, que será útil para muitas pessoas que sofrem de doenças hoje incuráveis, propiciando assim o bem para a humanidade.
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A Biologia Reprodutiva estuda todas as manifestações que ocorrem durante o ciclo de vida da planta.
Pesquisadores vêem desenvolvendo trabalhos baseando se em levantamentos florísticos de espécies que ainda são desconhecidas, e que por muita das vezes se tem uma importância muito grande para sociedade, como para o uso medicinal.
A flora no Brasil é muito diversificada, por esta razão é que são realizados trabalhos dessa origem para que possam contribuir cada vez mais com a comunidade. Mas ainda faltam especialistas habilitados nestas áreas para trazer informações viáveis.
Além dos estudos que são feitos para se saber a biologia reprodutiva também são realizados alguns trabalhos sobre fenologia da planta esta é a parte da botânica que estuda vários fenômenos periódicos das plantas, como a brotação, a floração e a frutificação, marcando-lhes as épocas e os caracteres que são encontrados.
Em vista a estas informações, está sendo realizado um levantamento no Município de Tangará da Serra, para saber sobre a Biologia Reprodutiva de Lepidagathis sessilifolia, a área de estudo é um fragmento de c
errado próximo à UNEMAT.
L. sessilifolia pertence à família das Acanthaceae. No Brasil é encontrado um número relativamente alto de espécies dentro da família das Acantaceae, cerca de 250 gêneros e 2.500 espécies (WASSHAUSEN 1995 apud BRAZ et al, 2002, p 495), amplamente distribuídas nos trópicos de todo o mundo e pouco representadas nas regiões temperadas (MABBERLEY 1997 apud BRAZ et al, 2002, p 495).
Pouco se sabe sobre L. Sessilifolia, em referências os dados se encontram praticamente escassos. Em coletas realizadas em campo, nessa área de estudo foi possível averiguar q
ue a mesma possui o porte do tipo herbáceo, com um conjunto de brácteas, a coloração das brácteas é um rosado intenso, enquanto as flores apresentam a coloração mais neutra porém também rosada. A floração ocorre durante todo o ano.
Mas mesmo com um amplo número de diversidade pouco se sabe da biologia e do comportamento de espécies ainda não estudados e muitos ainda nem foram descobertos.
E antes mesmo de serem encontrados já estão sendo extintos de nossa flora, em conseqüência ao índice de desmatamento que tem aumentado gradativamente, e as mudanças climáticas que vem ocorrendo devido principalmente à ação antrópica, fazendo com que estas espécies não consigam se manter no seu hábitat natural. Os biomas vem diminuindo cada vez mais e junto a essa ação toda diversidade presente.
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As atividades práticas estão cada vez mais comuns nas instituições de ensino. Momento este em que o corpo discente consegue conciliar teoria com prática, a disciplina de Ciências e Biologia estão intimamente ligadas ambas estão relacionadas à prática que vivenciamos, em nosso cotidiano.
Alguns educadores se limitam na prática do saber, pois pensam que as atividades dinâmicas só podem ser ministradas dentro de um ambiente próprio onde contenha equipamentos especiais para a realização de trabalhos experimentais, mas hoje se sabe que para realização de uma aula prática, ou seja, uma aula mais atrativa para os olhos dos alunos não é necessário estar exatamente em um lugar específico como por exemplo a um laboratório, basta estar em uma sala ou em campo enfim seja qual for o ambiente, desde que o mesmo possibilite e facilite o desenvolver do conteúdo, basta fazer uso da criatividade, para que se alcance o objetivo esperado para determinada aula.
“Atividades práticas facilitam algumas habilidades científicas como observar e manipular; oportunizam a exploração, a extensão e o limite de determinados modelos e teorias, permitem comprovar idéias alternativas experimentalmente”, (MIGUENS E GARRET, 1991).
Como exemplo no estágio de licenciatura onde ministrei algumas aulas, tive contato direto com os alunos, pude colocar em exercício o uso da imaginação. Para a explanação de certos conteúdos utilizei aulas expositivas com vídeo, reto-projetor recursos que atrae a atenção dos alunos mas claro desde que o assunto em que está sendo tratado faça conexão com o tema que esta sendo abordado, também alguns exemplares de animais, plantas enfim. Com isso percebe se que a aula tem maior rendimento quanto a explanação de conteúdos, a atenção dos alunos estão inteiramente voltadas a didática em que esta sendo aplicada.
As aulas práticas de Ciências e Biologia deveriam assumir um papel de suma importância no Brasil, estas atividades permitem aos alunos construírem uma visão do mundo que os cercam, pois proporciona que este construa uma consciência mais crítica perante a sociedade mas para que isso seja possível é necessário que ele tenha a oportunidade de pensar, criar e saiba questionar fazer uso do que se está sendo proposto, para que este seja atuante, construtor do próprio conhecimento.
Permitir que descubram que a ciência é mais do que um aglomerado de teorias presente dentro do livro didático, são fatos vivenciados dia a dia, para que se tenha sentido poder relacionar a prática com a teoria.
A formação inicial dos professores era centrada na preparação de profissionais capazes de transmitir conhecimentos já elaborados - e dava profunda ênfase nos conteúdos específicos de sua área de conhecimento, consagrando a separação entre teoria e prática (DOMINGUES, 1998 apud Baptista, 2003, p. 5).
É de incumbência da escola preparar o corpo discente para o mercado de trabalho, logo cabe aos educadores aprimorarem cada vez mais o nível de seus conhecimentos, se reciclarem sempre que possível para que o nível de educação seja vista como ensino de
qualidade.
Buscando inovações que facilitem o aprendizado como o uso das aulas práticas entre outros métodos que podem ser elaborados os alunos aprendem interagir com suas próprias dúvidas, chegando assim a uma conclusão, deixando de ser meros receptores que só recebem informações de todos os tipos impossibilitando o direito de opinar por aquilo que absorve sem questionar.
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Já foi comprovado que é através da memorização que armazenamos o conhecimento. Mas o que é memorização? E o que difere memorizar de decorar? Bom quando memorizamos um contexto é porque que aprendemos, ou seja, conseguimos entende-lo e assim a sua memorização se torna mais fácil. Já quando se é decorado um contexto, nós o retemos em nosso cérebro por pouco tempo, pois as informações guardadas não são gravadas da maneira correta, sendo esquecidas facilmente.
As informações se transformam em estímulos para o cérebro, e assim posteriormente serão arquivadas, onde elas podem ser armazenadas por muito tempo ou não. Interligamos novos conhecimentos com os já existentes.
No texto “Lembre-se: sem memória não há aprendizagem” diz que só armazenamos o que julgamos importante, certas informações são descartados depois de algum tempo, pois existem diferentes tipos de memória, esquecendo aquelas informações que são menos importantes. Sempre adquirimos novas informações, que relacionamos a um som, uma imagem, fazendo uma ponte com algo que já aprendemos, tornando-se assim mais fácil a memorização. Para nós futuros educadores, devemos aplicar dinâmicas, brincadeiras, recursos visuais dentre outros, fazendo com que os educandos a aprendam com maior facilidade.
Síntese criada a partir do texto: Lembre-se: sem memória não há aprendizagem, de Paola Gentile
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O nosso cérebro é composto por milhares de neurônios, onde ficam armazenadas centenas de informações que recebemos a cada minuto em nosso cotidiano.
Vale ressaltar que nem todas as informações ou fatos ocorridos diariamente ficam armazenados em nosso cérebro, elas são facilmente esquecidas.
Um exemplo típico desta situação é: “o que comi há um mês atrás”, este tipo de informação pode ser dita como fútil, ou seja, não vale a pena ser lembrada, pois não terá nenhuma utilidade no futuro, sendo assim não há necessidade de ficar arquivada em nossa memória, se não existisse o ato do esquecimento o convívio entre qualquer outra espécie seria impossível.
Fatos que realmente marcaram nossas vidas, esses sim ficam, mais facilmente armazenados em nosso cérebro e, através de estímulos, nos recordaremos de momentos já vivenciados, segundo Ivan Izquierdo “somos o que recordamos”.
Vale ressaltar que na escola, um lugar onde recebemos informações constantemente, dificilmente conseguiremos captar tudo o que nos foi exposto, logo para realização das provas os alunos acabam decorando os conteúdos, sem se preocuparem em entender o significado do contexto que estão estudando, consequentemente o conteúdo irá ficar arm
azenado em um curto prazo, provavelmente até o término do dia.
Se um conceito estiver ligado não só em uma, mas várias áreas do cérebro, como a uma imagem e a um som, a um cheiro um sabor, enfim o aluno conseguirá criar ganchos para que no futuro essas informações sejam facilmente resgatadas no momento oportuno.
Diante disso cabe ao professor criar situações diversas para que o aluno consiga assimilar bem o conteúdo que está sendo proposto.
Saiba mais: O QUE É A MEMÓRIA? IZQUIERDO, Ivan. Memória, Porto Alegre: Artmed, 2002.
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Por muito tempo a memorização era sinônimo de decorar o assunto e não ao aprendizado. Hoje em dia sabe-se que a memória é a base do saber, ela que nos ajuda a fazer associações de acontecimentos que serão utilizados ou não, para o resto de nossas vidas.
Para que se tenha um bom aprendizado é importante que o professor estabeleça ligação de imagens, formas, cores e o assunto abordado, pois quanto mais conexões forem atribuídas à este novo conceito, mais fácil será a correlação e o aprendizado do aluno.
Estimular sentidos, letras, versos é uma boa forma de garantir o aprendizado pois, a criança associa conceitos que fará com que ele se lembre, talvez não de cada palavra, mas sim do contexto geral quando se deparar com qualquer coisa assimilada a isto.
Outra forma de fixar o conhecimento é reservar alguns minutos no final da aula e estimular a criança a lembrar o conteúdo que foi passado na aula anterior.
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Um dos problemas relacionados à aprendizagem é a forma como os conteúdos são transmitidos do professor para o aluno. Esses conteúdos são objetos de cobrança em provas ou testes, e essa cobrança faz com que os alunos pratiquem a famosa decoreba, deixando de assimilar o conteúdo ao conhecimento. Dessa forma o processo de decorar é para ser utilizado em um determinado momento, após isso, o que foi decorado já não faz mais sentido. Não é necessário somente memorizar, e sim assimilar, relacionar, estabelecer ligações com outros conteúdos para construir conhecimento.A memória é a porta de entrada de informações externa ao corpo, conhecendo seu funcionamento é possível estabelecer relações que favorecem a fixação dos fatos e procedimentos.O cérebro processa e organiza todas as informações que recebe, seja ela em forma de som ou imagem, texto, música ou discurso. A partir desse ponto pode se descartar ou armazenar as informações necessárias. Quanto mais estímulos o cérebro recebe ao absorver uma informação, maior a capacidade de estabelecer ligações com as informações que já estão arquivadas. Toda informação que o cérebro recebe é fragmentada e arquivada em diferentes locais no cérebro. Essas informações transitam de neurônio a neurônio, e toda vez que um aluno recebe diferentes informações sobre um mesmo conteúdo, ele realiza ligações entre esses arquivos que já estão armazenados formando assim o aprendizado que pode durar por muito tempo.
Conhecer a forma como o cérebro trabalha permite ao professor criar metodologias e estratégias que estimulem o aprendizado. É importante que o professor considere o conhecimento prévio dos alunos, e que utilizem recursos que facilitem a assimilação da nova informação com o conhecimento que o aluno já tem.
Ao associar uma informação nova com uma informação já obtida anteriormente, o aluno ativa sua memória, e isso facilita a compreensão dos conhecimentos e significado de conceitos, fazendo com que o ensino se torne aprendizagem, e não memorização.
Síntese criada a partir do texto: Lembre-se: sem memória não há aprendizagem. Da autora Paola Gentile
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