A Biologia Reprodutiva estuda todas as manifestações que ocorrem durante o ciclo de vida da planta.
Pesquisadores vêem desenvolvendo trabalhos baseando se em levantamentos florísticos de espécies que ainda são desconhecidas, e que por muita das vezes se tem uma importância muito grande para sociedade, como para o uso medicinal.
A flora no Brasil é muito diversificada, por esta razão é que são realizados trabalhos dessa origem para que possam contribuir cada vez mais com a comunidade. Mas ainda faltam especialistas habilitados nestas áreas para trazer informações viáveis.
Além dos estudos que são feitos para se saber a biologia reprodutiva também são realizados alguns trabalhos sobre fenologia da planta esta é a parte da botânica que estuda vários fenômenos periódicos das plantas, como a brotação, a floração e a frutificação, marcando-lhes as épocas e os caracteres que são encontrados.
Em vista a estas informações, está sendo realizado um levantamento no Município de Tangará da Serra, para saber sobre a Biologia Reprodutiva de Lepidagathis sessilifolia, a área de estudo é um fragmento de cerrado próximo à UNEMAT.
L. sessilifolia pertence à família das Acanthaceae. No Brasil é encontrado um número relativamente alto de espécies dentro da família das Acantaceae, cerca de 250 gêneros e 2.500 espécies (WASSHAUSEN 1995 apud BRAZ et al, 2002, p 495), amplamente distribuídas nos trópicos de todo o mundo e pouco representadas nas regiões temperadas (MABBERLEY 1997 apud BRAZ et al, 2002, p 495).
Pouco se sabe sobre L. Sessilifolia, em referências os dados se encontram praticamente escassos. Em coletas realizadas em campo, nessa área de estudo foi possível averiguar que a mesma possui o porte do tipo herbáceo, com um conjunto de brácteas, a coloração das brácteas é um rosado intenso, enquanto as flores apresentam a coloração mais neutra porém também rosada. A floração ocorre durante todo o ano.
Mas mesmo com um amplo número de diversidade pouco se sabe da biologia e do comportamento de espécies ainda não estudados e muitos ainda nem foram descobertos.
E antes mesmo de serem encontrados já estão sendo extintos de nossa flora, em conseqüência ao índice de desmatamento que tem aumentado gradativamente, e as mudanças climáticas que vem ocorrendo devido principalmente à ação antrópica, fazendo com que estas espécies não consigam se manter no seu hábitat natural. Os biomas vem diminuindo cada vez mais e junto a essa ação toda diversidade presente.
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