O nosso cérebro é composto por milhares de neurônios, onde ficam armazenadas centenas de informações que recebemos a cada minuto em nosso cotidiano.
Vale ressaltar que nem todas as informações ou fatos ocorridos diariamente ficam armazenados em nosso cérebro, elas são facilmente esquecidas.
Um exemplo típico desta situação é: “o que comi há um mês atrás”, este tipo de informação pode ser dita como fútil, ou seja, não vale a pena ser lembrada, pois não terá nenhuma utilidade no futuro, sendo assim não há necessidade de ficar arquivada em nossa memória, se não existisse o ato do esquecimento o convívio entre qualquer outra espécie seria impossível.
Fatos que realmente marcaram nossas vidas, esses sim ficam, mais facilmente armazenados em nosso cérebro e, através de estímulos, nos recordaremos de momentos já vivenciados, segundo Ivan Izquierdo “somos o que recordamos”.
Vale ressaltar que na escola, um lugar onde recebemos informações constantemente, dificilmente conseguiremos captar tudo o que nos foi exposto, logo para realização das provas os alunos acabam decorando os conteúdos, sem se preocuparem em entender o significado do contexto que estão estudando, consequentemente o conteúdo irá ficar armazenado em um curto prazo, provavelmente até o término do dia.
Se um conceito estiver ligado não só em uma, mas várias áreas do cérebro, como a uma imagem e a um som, a um cheiro um sabor, enfim o aluno conseguirá criar ganchos para que no futuro essas informações sejam facilmente resgatadas no momento oportuno.
Diante disso cabe ao professor criar situações diversas para que o aluno consiga assimilar bem o conteúdo que está sendo proposto.



Saiba mais: O QUE É A MEMÓRIA? IZQUIERDO, Ivan. Memória, Porto Alegre: Artmed, 2002.


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