Já foi comprovado que é através da memorização que armazenamos o conhecimento. Mas o que é memorização? E o que difere memorizar de decorar? Bom quando memorizamos um contexto é porque que aprendemos, ou seja, conseguimos entende-lo e assim a sua memorização se torna mais fácil. Já quando se é decorado um contexto, nós o retemos em nosso cérebro por pouco tempo, pois as informações guardadas não são gravadas da maneira correta, sendo esquecidas facilmente.
As informações se transformam em estímulos para o cérebro, e assim posteriormente serão arquivadas, onde elas podem ser armazenadas por muito tempo ou não. Interligamos novos conhecimentos com os já existentes.
No texto “Lembre-se: sem memória não há aprendizagem” diz que só armazenamos o que julgamos importante, certas informações são descartados depois de algum tempo, pois existem diferentes tipos de memória, esquecendo aquelas informações que são menos importantes. Sempre adquirimos novas informações, que relacionamos a um som, uma imagem, fazendo uma ponte com algo que já aprendemos, tornando-se assim mais fácil a memorização. Para nós futuros educadores, devemos aplicar dinâmicas, brincadeiras, recursos visuais dentre outros, fazendo com que os educandos a aprendam com maior facilidade.


Síntese criada a partir do texto: Lembre-se: sem memória não há aprendizagem, de Paola Gentile
O nosso cérebro é composto por milhares de neurônios, onde ficam armazenadas centenas de informações que recebemos a cada minuto em nosso cotidiano.
Vale ressaltar que nem todas as informações ou fatos ocorridos diariamente ficam armazenados em nosso cérebro, elas são facilmente esquecidas.
Um exemplo típico desta situação é: “o que comi há um mês atrás”, este tipo de informação pode ser dita como fútil, ou seja, não vale a pena ser lembrada, pois não terá nenhuma utilidade no futuro, sendo assim não há necessidade de ficar arquivada em nossa memória, se não existisse o ato do esquecimento o convívio entre qualquer outra espécie seria impossível.
Fatos que realmente marcaram nossas vidas, esses sim ficam, mais facilmente armazenados em nosso cérebro e, através de estímulos, nos recordaremos de momentos já vivenciados, segundo Ivan Izquierdo “somos o que recordamos”.
Vale ressaltar que na escola, um lugar onde recebemos informações constantemente, dificilmente conseguiremos captar tudo o que nos foi exposto, logo para realização das provas os alunos acabam decorando os conteúdos, sem se preocuparem em entender o significado do contexto que estão estudando, consequentemente o conteúdo irá ficar armazenado em um curto prazo, provavelmente até o término do dia.
Se um conceito estiver ligado não só em uma, mas várias áreas do cérebro, como a uma imagem e a um som, a um cheiro um sabor, enfim o aluno conseguirá criar ganchos para que no futuro essas informações sejam facilmente resgatadas no momento oportuno.
Diante disso cabe ao professor criar situações diversas para que o aluno consiga assimilar bem o conteúdo que está sendo proposto.



Saiba mais: O QUE É A MEMÓRIA? IZQUIERDO, Ivan. Memória, Porto Alegre: Artmed, 2002.


Professor, estimulador de memória.
18:18 | Author: Suellen Matiero

Por muito tempo a memorização era sinônimo de decorar o assunto e não ao aprendizado. Hoje em dia sabe-se que a memória é a base do saber, ela que nos ajuda a fazer associações de acontecimentos que serão utilizados ou não, para o resto de nossas vidas.

Para que se tenha um bom aprendizado é importante que o professor estabeleça ligação de imagens, formas, cores e o assunto abordado, pois quanto mais conexões forem atribuídas à este novo conceito, mais fácil será a correlação e o aprendizado do aluno.

Estimular sentidos, letras, versos é uma boa forma de garantir o aprendizado pois, a criança associa conceitos que fará com que ele se lembre, talvez não de cada palavra, mas sim do contexto geral quando se deparar com qualquer coisa assimilada a isto.

Outra forma de fixar o conhecimento é reservar alguns minutos no final da aula e estimular a criança a lembrar o conteúdo que foi passado na aula anterior.
Um dos problemas relacionados à aprendizagem é a forma como os conteúdos são transmitidos do professor para o aluno. Esses conteúdos são objetos de cobrança em provas ou testes, e essa cobrança faz com que os alunos pratiquem a famosa decoreba, deixando de assimilar o conteúdo ao conhecimento. Dessa forma o processo de decorar é para ser utilizado em um determinado momento, após isso, o que foi decorado já não faz mais sentido. Não é necessário somente memorizar, e sim assimilar, relacionar, estabelecer ligações com outros conteúdos para construir conhecimento.

A memória é a porta de entrada de informações externa ao corpo, conhecendo seu funcionamento é possível estabelecer relações que favorecem a fixação dos fatos e procedimentos.



O cérebro processa e organiza todas as informações que recebe, seja ela em forma de som ou imagem, texto, música ou discurso. A partir desse ponto pode se descartar ou armazenar as informações necessárias. Quanto mais estímulos o cérebro recebe ao absorver uma informação, maior a capacidade de estabelecer ligações com as informações que já estão arquivadas.





Toda informação que o cérebro recebe é fragmentada e arquivada em diferentes locais no cérebro. Essas informações transitam de neurônio a neurônio, e toda vez que um aluno recebe diferentes informações sobre um mesmo conteúdo, ele realiza ligações entre esses arquivos que já estão armazenados formando assim o aprendizado que pode durar por muito tempo.




Conhecer a forma como o cérebro trabalha permite ao professor criar metodologias e estratégias que estimulem o aprendizado. É importante que o professor considere o conhecimento prévio dos alunos, e que utilizem recursos que facilitem a assimilação da nova informação com o conhecimento que o aluno já tem.


Ao associar uma informação nova com uma informação já obtida anteriormente, o aluno ativa sua memória, e isso facilita a compreensão dos conhecimentos e significado de conceitos, fazendo com que o ensino se torne aprendizagem, e não memorização.



Síntese criada a partir do texto: Lembre-se: sem memória não há aprendizagem. Da autora Paola Gentile